Arquitetura da Informação (em Português)

["Ricardo Almeida" <ralmeida AT i-group.com.br>]

Olá, Irapuan! Tudo bem?

Se vc me permite, apesar do imenso respeito que tenho por vc, gostaria de 
fazer algumas poucas considerações:

a) RIA, quer queira quer não, está decolando pelo mundo afora. Navegue pelo 
próprio Macrocenter que você verá uma série de cases.... Agora, é fato que 
se trata de uma mudança de conceito, de uma quebra de paradigmas. E não é da 
noite para o dia que isso acontece.

Nós já testamos o conceito enquanto empresa de planejamento Web, já colhemos 
os resultados e já fizemos as mais diversas análises - e se tem uma coisa 
que ninguém pode contestar é um relatório de retorno financeiro. Que, aliás, 
foi surpreendentemente alto. Somando isso a índices de satisfação de usuário 
altíssimos e a feedbacks sempre positivos, o que mais se pode esperar/ 
desejar?

b) Em uma coisa eu concordo com você: não é o fato de usar ou não o conceito 
de Internet Rica que fará um site ser um sucesso - de forma alguma. Sucesso 
em resultados nunca depende de tecnologia, mas sempre de planejamento. E 
também não significa que execramos qualquer site em HTML. São alternativas 
que têm os seus prós e contras.... nada mais. E que, se bem planejadas, 
ambas podem trazer resultados fantásticos para a empresa....

c) Ainda falando de resultados, só que do ponto de vista de processamento. 
Temos tido resultados muito positivos com aplicações transacionais em Flash. 
Ocupa-se menos servidor, justamente porque parte roda no cliente. E 
convenhamos.... não precisamos ter banda larga para acessar aplicações 
assim....

d) O que eu sugiro aos interessados é que naveguem mais a fundo pelo 
conceito. Conteúdo nunca faz mal. Estou vendo muitas pessoas dizendo que o 
único benefício do Flash é fazer letrinhas voarem ou animações fluirem pela 
página - mas isso é o de menor importância. Aliás, se vc me permite uma 
observação, quem fala isso é pq ainda não entendeu o que é RIA. O grande 
benefício do Flash, por exemplo, é utilizá-lo em ambientes transacionais. 
Exemplos básicos: os caixas eletrônicos do Itaú, que rodam em Flash; o 
próprio Pé na Trilha - dêem uma olhada no case até o final que vocês verão 
alguns dos resultados lá, descritos; e diversos outros cases que estão no 
Macrocenter. Ou seja, vai-se muito além do tradicional da Internet, 
proporcionando uma experiência superior, com menos páginas e maior 
agilidade.

e) Outra coisa: ser achado em buscadores, ter conteúdo gerenciado 
dinâmicamente por profissionais que não sejam técnicos e diversas outras 
questões levantadas são mais do que possíveis hoje, e extremamente simples. 
Encare flash não como um filme, mas como um ambiente que permite que 
transações, de qualquer espécie, sejam feitas...

f) Enfim.... por que Flash? Pela melhoria que proporciona à experiência dos 
usuários. Medimos isso constantemente e, no final do dia, o que os clientes 
querem (e acredito que todos que vivem em um sistema capitalista) é 
resultado. Isso eu garanto, por experiência prática, que acontece.

Abs,
Ricardo Almeida