Arquitetura da Informação (em Português)

[Eduardo Rangel Brandão <brandaoedu AT gmail.com>]

Hélio, tudo bem?

Não se coloque humildemente na posição de "sobrinho" (muito menos "meu", hehehehe), senão você estará indo contra tudo o que defendeu sobre trabalhar com um briefing bem definido, ouvir o cliente, conceituar o projeto, pensar nas necessidades e expectativas do usuário, etc.

Lembre-se, mesmo que uma pessoa sabia muito bem uma ferramenta, tenha o pleno domínio da mesma, etc., isso não significa com que ela saiba projetar. E é isso que vai diferenciar o "sobrinho" do profissional de verdade. Não se inclua nesta categoria só porque tem pouca experiência. Se você tomar o cuidado de não se restringir a operar ferramentas sem um planejamento prévio do projeto ou de simplesmente "jogar" coisas na tela sem o menor embasamento, sem o menor propósito (e, pelo que você explicou, está indo no caminho contrário disso), então estará longe de ser um "sobrinho".

Abç,

Eduardo Rangel Brandão
brandaoedu AT gmail.com

Em 5 de julho de 2010 17:39, Hélio Eduardo Lopes <helio1972 AT gmail.com> escreveu:

Gino, acho que foi a resposta mais bacana de todas as que rolaram aqui.

Tenho pouco tempo trabalhando como AI. Nesse ano de trabalho, já montei minhas referências básicas e a maneira de buscar uma boa maneira de trabalhar. Discuto estratégias de negócios junto com clientes, busco entender o negócio de cada um, busco informações fazendo benchmarking, muitas vezes cruzados (outros segmentos de mercado) e alio a isso a questão de oferece a melhor solução para o cliente. Mas acho que é o que todos aqui devem fazer, certo?

Mas o que vejo aqui na lista é que há muitos que criticam o trabalho dizendo que do jeito X ou Y ficaria melhor, sem ter todos os dados do briefing. Aí fica um questionamento, será que essas respostas seriam discussão de estratégia? Será que isso é falar em estratégia ou apenas falar de resultados?

Também percebo esse vácuo entre quem já tá a mais tempo e os mais novos, que às vezes ficam com receio de perguntar. Talvez até poor conta dessas respostas sobre o que foi feito. Pode até ser meio nóia minha, mas...

Mesmo assim, me coloco humildemente na posição de um dos sobrinhos do Eduardo. Quero aprender sim, com a galera mais experiente do que eu.  Só acho que se fala pouco em estratégias.

Por outro lado, em relação ao que foi citado sobre o que é ser AI e a visão do mercado em relação a isso, vejo que o mercado entende, pelo que posso perceber, um paralelo entre a posição de AI e o webdesigner, que quem sabe usar os programas (como Visio e xure), por consequencia, terá condições antes de desenvolver um conceito para o site (ou qualquer outro tipo de necessidade de comunicação) do cliente.

Tio, fale mais de estratégia... Há sobrinhos louco de interesse no saber... Por exemplo, o que vocês imaginam quando a Folha se coloca com um scroll gigantesco na home? Seria melhor diminuir o número de notícias e trabalhar com menos destaques, a fim de cansar menos o usuário?

Abs,


Hélio Eduardo Lopes
Arquiteto de Informação / Web Redator / Roteirista de HQs
21 8151.5727
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