Arquitetura da Informação (em Português)

[Irapuan Martinez <ira AT hypergraph.com.br>]

At 10:35 14/12/2004 -0200, Maycon Souza wrote:
> Vou falar como desenvolvedor que está fazendo muita coisa em RIA.... (...) 
> Estamos falando de aumentos de 200, 300% nas vendas; de diminuição imensa 
> no abandono de carrinhos de compra e de um usuário muito mais "preso" à 
> navegação. (...) Outra coisa importante é a mudança de conceito. É claro 
> que uma página
> em flash demora mais para carregar do que uma página em HTML. Mas se vc 
> parar para pensar no processo - que é o que importa - o Flash é muito mais 
> prático. O que eu quero dizer? Para fazer uma compra em um site 
> tradicional, costumamos levar algo entre 10 a 15 páginas, entre a home, 
> cadastro, confirmação de pagamento etc. 10 a 15 páginas que levam tempo, 
> que são lentas para carregar e tudo mais. Em Flash, podemos reduzir isso a 
> uma página com 4 ou 6 etapas - na prática, algo muito mais rápido. Daí a 
> melhoria dos resultados.

Mas reduzir a burocracia da compra não é virtude do Flash, mas da 
usabilidade. Se pegar uma loja virtual "em HTML" e reduzir as etapas 
(promovendo a usabilidade), irá reduzir o abandono do carrinho também.

A Amazon patenteou um recurso de "compra em apenas um clique". Quer mais 
usabilidade que isto?

Falando nela, posso ir na Amazon e pegar uma URL precisa de um determinado 
produto e publicar em algum lugar, citar numa lista de discussão, repassar 
por mensagem instantânea. Flash, não tem como.

Salvo, claro, se o desenvolvedor se matou em alguns dias a mais de 
produção, tentanto imitar no Flash o que o HTML já tem embutido.

Tentar fazer o Flash usável e acessível é tentá-lo aproximar da experiência 
do HTML. Daí pergunto: Pra quê Flash então?


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