Arquitetura da Informação (em Português)

[lista AT pixall.com.br]

Oi Cris!

Você citou "muitas vezes é difícil vender a idéia para o cliente".

Nossa, SE É!

Eu sinto dificuldades cobrando pelos testes de usabilidade(com
usuários) só o "basicão" já que eu tenho uns planinhos lá pra
frente em que vou ter que utilizar os dados colhidos, então negocio
com o cliente. Quando eu não precisar mais tanto dos dados e cobrar
o valor real pelos testes eu vou ficar na pindaíba total.

As vezes nem dar uma palestrinha particular para o cliente funciona,
é complicado...

Mas tenho uma pergunta a fazer, será que é cultural?

Eu trabalho também para uma empresa na Turquia, lá parece que as
coisas rolam tão mais fácil.. Mas tenho pouca experiência fora do
país então pode ser que seja um caso particular dessa empresa, não
posso tirar conclusão só dela, pra isso preciso da ajuda do pessoal
aqui da lista mais calejado no negócio. Mas parece que brasileiro
não entende bem o sentido da palavra 'investimento'.

O que vocês acham?

--
Jonas Felipe
Analista de Usabilidade
www.complicado.com.br

Em 25/10/2007, "Cris Santos" <magmath AT gmail.com> escreveu:
> Oi pessoal. Acho que posso colaborar um pouco no assunto.
>
> Concordo sobre a importância dos testes de usabilidade utilizando-se
> um protótipo e de como muitas vezes é difícil "vender" esta idéia para
> o cliente que, como disseram, quer atingir seus objetivos de negócio,
> não importa como, desde que o seja feito no menor tempo possível.
>
> É comum se ouvir em uma venda: "não me interessa como você vai fazer,
> desde que seja bem feito". O problema, em geral, é o prazo.
>
> Uma possibilidade que, às vezes funciona, é mostrar um protótipo de um
> site (pode ser o seu próprio), um teste de usabilidade feito
> anteriormente com ele e seus resultados, no momento da venda de seus
> serviços para o cliente. Só assim alguns enxergam o valor e a
> importância dos testes com os usuários finais e entedem que
> adivinhação e vidência não são atributos da função de arquitetura da
> informação.
>
>
> Abraços! Cris.
> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
> Ao responder, elimine o texto não essencial 
> de mensagens anteriores e evite formatação.
>
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