Arquitetura da Informa��o (em Portugu�s)

[Bruno Nunes <brunonunes AT gmail.com>]

Onde eu trabalho também continuamos buscando a melhor maneira de encaixar os trabalhos de UX à metodologia ágil.

Recomendo esse link: 

http://www.usabilityprofessionals.org/upa_publications/jus/2007may/agile-ucd.html

E também esse outro, em que o profissional de UX faz parte do time de desenvolvimento e também trabalha em conjunto com o PO, em partes diferentes do processo:

https://img.skitch.com/20110929-mk8ac5rwfad67d4idp3mdyx461.jpg

Só não lembro a origem do último link.

Em 29 de setembro de 2011 10:49, Edson Constantino <edsonconstantino AT gmail.com> escreveu:

A única prática funcional efetiva que presenciei foi a de instituir o "Sprint 0" exclusivo para o time de ux... Trabalhar UX e desenvolvimento junto sempre ferravam o Born Down do projeto. 

Os GP's no início puxavam a sardinha para abordagem clássica do scrum  afim de ganhar prazo com um número menor de sprints... mas a prática nos mostrou que o "Sprint 0" é muito mais eficiente. 

Espero que a discussão evolua! ;^)

[]'s

2011/9/29 Bernardo Doré <berdore AT gmail.com>

Bom-dia a todos.

Resumindo um bocado, o problema que eu vejo é o encaixe do sequencial no paralelo. O design precisa muita da iteração e do refino. Em uma metodologia de software onde as coisas acontecem em paralelo e o que deve ser feito é claro desde o início para quem programa, pode não haver iteração mas com certeza há release. É bem mais complicado para o designer ter a visão do todo. Design como praticamos é sequencial e bebe muito na estratégia, é conceitualmente diferente do ágil em software.

Gera inconsistências, é pouco tempo para resolver problemas e aplicar padrões sitewide. Com um trabalho bem feito você vai ter um site inteiro alinhado em alguns meses. Alinhamento esse que pode durar pouco dependendo do seu projeto. A mudança é constante em desenvolvimento de produto, por exemplo.

Eu chutei o balde (rs) e coloquei todo mundo da empresa pra resolver os problemas de forma realmente colaborativa, fazendo reuniões de brainstorming de solução no final de cada pesquisa e indo de pouquinho em pouquinho concretizando a solução, sempre pegando o feedback de todos, juntos, em cada etapa. Tem funcionado e as entregas tem chegado mais rápido e com mais qualidade em produção.

Vou fazer coro com a Chris e também menciono o trabalho do Jeff Patton como referência, tem uma lista de discussão boa: http://tech.groups.yahoo.com/group/agile-usability/ . A lista não tem muita atividade mas só de consultar o histórico dá pra perceber que estamos todos com as mesmas dores (rs). O J. Patton também está lançando um livro sobre isso, que está previsto para 2012 e já está listado na amazon.

[]'s

Bernardo

2011/9/29 Christiane Melcher <chrismelcher AT gmail.com>

Olá Frederick,

Concordo que o modelo do Garrett não funciona, como os sprints são curtos e só é detalhado o que será desenvolvido naquele tempo, não é possível ter uma visão completa do produto e fazer com funcionalidade fica quase impossível. O Jeff Patton tem um material bem interessante sobre UX + Agile - http://www.agileproductdesign.com/. Sobre o início de um produto e o projeto de UX, costumo abordar em algumas aulas a técnica dele de mapa de histórias, que ajuda na definição de escopo, prioridades e etc. Além disso, tem algumas discussões sobre fazer ou não o sprint zero / product discovery, se o AI e Designer devem trabalhar alguns sprints a frente do time, o que na definição clássica dos métodos ágeis não está previsto, e por aí vai... Boa discussão para a lista :)

A globo.com desenvolve os produtos utilizando métodos ágeis e sou a responsável pelas avaliações de usabilidade. Tenho feito algumas experiências no lab para ver a melhor forma de usar as técnicas neste cenário. Também estou terminando o mestrado com um estudo de caso sobre o tema. Se quiser trocar uma ideia, será ótimo!

Abs,
Christiane

Em 28 de setembro de 2011 18:40, Frederick van Amstel <usabilidoido AT gmail.com> escreveu:

Caros,

Estou preparando uma palestra para o Intercon sobre desenvolvimento ágil e procuro relatos de equipes e profissionais da Experiência do Usuário que estejam trabalhando em ambientes de Desenvolvimento Ágil.

Até o presente momento, as equipes com que já tive contato me relataram que o modelo do Garrett (Estratégia > Escopo > Estrutura > Esqueleto > Superfície) não funciona para esse tipo de ambiente. É preciso fazer adaptações nas metodologias tradicionais de UX para encaixar com o desenvolvimento ágil.

Alguém gostaria de compartilhar um relato na lista ou em PVT sobre esse assunto?

Agradeço de ante-mão.

--
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.{ Frederick van Amstel }.
http://fredvanamstel.com

Faber-Ludens Interaction Design Institute
http://www.faberludens.com

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