Arquitetura da Informação (em Português)

["Fabio Palamedi" <fabio.palamedi AT gmail.com>]

Para perceber a relevância desse argumento, compare a frequência com
que as pessoas atualizam o perfil no Orkut e vão em salões de beleza
ou barbeiro?

Eu, particularmente, raramente vou ao orkut =) , mas conheço gente que passa mal de verdade, porque fulano ou beltrano deixou comentário no perfil de ciclano.Quer dizer, partindo por esse ponto, começo a ter a sensação de que se for do interesse do usuário, ele irá aprender a usar uma interface com uma funcionalidade x, y ou z, e não importa o quão complexa, ou fora do comum ela seja (novo site sa ESPN). As vezes o discurso de "ser facil e usável" acaba sendo levado ao pé da letra, e isso acaba por nos limitar aos modelos que todo mundo usa, e que todo mundo diz que é melhor.

Fred, em um exercicio simples, como você imagina por exemplo, a construção de um ambiente onde os usuários poderiam criar seus próprios sistemas de organização e classificação de conteúdo (nos seus mais diversos formatos, videos,  metadados, etc...), tomando como por exemplo um ambiente onde a construção do conhecimento precisa ser construido? =)
Uma das coisas que eu pude perceber no video do Aurora, é que a percepção "espacial" deixa de ser local (site x, y ou z) e passa a ser mais do que isso (ainda não descobri como chamar isso xP), mas, somente identificar o formato do arquivo dentro desse ambiente já seria suficiente para reconhecê-lo...

[],s
Fabio Palamedi

2008/8/7 Frederick van Amstel <usabilidoido AT gmail.com>

> Até la, eu ainda sonho com interfaces de games. Ja imaginou como seria poder
> "trabalhar" sem "trabalhar de verdade" ? Ou mesmo, poder "interação" através
> de uma interface que "não existe"? (quer dizer, a interface esta ali, mas
> permite uma imersão tão absurda, que vc simplismente não percebe ela".
> Talvez pensar design não  para projetar "extensão da habilidade humana", mas
> quem sabe (viajando um pouco) "extensão da cognição humana" ?
> ps.: Não..rs..não fumei nada estranho hj pela manhã =)

A auto-censura de idéias muito diferentes da realidade é a primeira
coisa que precisamos superar para ser realmente criativos. Viajar na
maionese á absolutamente necessário.

Sobre sua suposição, acho que isso não é futuro e sim presente. Na
década de 60 McLuhan falava que a tecnologia era extensão dos sentidos
humanos, como se fossem próteses. A televisão levava nossa visão para
todos os lugares do mundo. Hoje, me parece mais adequado pensar a
tecnologia não como extensão dos sentidos e sim como novos sentidos
desse corpo híbrido, meio biológico, meio digital que precisamos
manter para sobreviver na sociedade atual.

Para perceber a relevância desse argumento, compare a frequência com
que as pessoas atualizam o perfil no Orkut e vão em salões de beleza
ou barbeiro?

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