Arquitetura da Informação (em Português)

[Hélio Eduardo Lopes <helio1972 AT gmail.com>]

Grande Eduardo;

Tudo bom?

Talvez eu que tenha me expressado mal e não concluído o raciocínio com a
 clareza devida. Realmente, entre o que a gente pensa e escreve num e-mail pode ter dois quilômetros de distância (vistos num Google Maps com pouca aproximação... rs). 

Mas acho que você foi bastante claro, dentro do que vocês trabalham na Globo.com (já que 
este é um modelo que deve estar dando certo no dia-a-dia de vocês) e apenas citei seu argumento como uma referência válida para o que eu ia falar depois sobre o Balsamic. 

Já a minha sugestão foi apenas dizer que o Balsamic é uma ferramenta que caberia dentro de um job cujo site fosse pequeno, por ser ágil e prática. E que, claro, esta é uma ferramenta que pode trazer encantamento ao cliente numa reunião, pela sua rapidez em criar algo visível (e crível) aos olhos desse cliente.

Acredito que o que tenha suscitado certo rebuliço no tópico ao qual você se referiu é que a galera esteja tentando buscar referências para talvez adotar certa uniformidade para mostrar a relevância do nosso trabalho e quebrar barreiras junto aos clientes e até mesmo dentro das próprias agências, talvez uma "busca ao cálice sagrado", uma espécie de ISO da AI. 

E ao levantar a maleabilidade na Globo.com isso deu uma quebrada nos ânimos, já que estamos buscando entender e utilizar modelos "universais", na medida do possível.

Claro que ninguém quer uma estrutura ou realidade imutável. Mas encontrar maneiras de falar a mesma língua, primeiro entre nós mesmos, para depois ficar mais fácil de fazer os outros entenderem. E isso seria mais fácil se conseguíssemos adotar certas práticas em conjunto.

Abração,
Hélio

Em 9 de maio de 2010 21:04, Eduardo Rangel Brandão <brandaoedu AT gmail.com> escreveu:

Hélio, tudo bem?

Mensagens por e-mail sempre deixam uma certa margem para interpretação. Te confesso que eu não entendi direito se você quis dizer que a ferramenta é indicada para trabalhar com sites pequenos ou se você quis dizer que eu dei algum exemplo de que a forma de trabalhar que eu estava defendendo na semana passada era mais adequada para sites bem bequenos. Mas, já que você mencionou meu nome, gostaria apenas de fazer um esclarecimento (e, desde já, peço desculpas se fiz alguma confusão, hehehehe).

Eu disse apenas que, na equipe de Novas Mídias da Globosat, nós trabalhamos de uma forma que não segue tudo o que a metodologia clássica de AI determina. Por conta disso, nós substituimos alguns entregáveis mais tradicionais por outras formas de documentação, como o sketch que eu estava defendendo, entre outros formatos. Mas, isso não significa que essa forma de trabalhar só sirva para sites pequenos, muito menos que você precisa fazer a reunião utilizando uma ferramenta específica junto com o cliente. Caneta e papel na mão também podem resolver o problema de forma fácil e rápida :-) E digo isso não só para a reunião, mas em qualquer etapa do projeto.  

Abç,

Eduardo Rangel Brandão
brandaoedu AT gmail.com

Em 7 de maio de 2010 16:12, Hélio Eduardo Lopes <helio1972 AT gmail.com> escreveu:

Fala, Bruno

Acredito que ela sirva exatamente para exemplos como deu o Eduardo, aqui da lista, acredito que da Globosat, para sites bem pequenos e, principalmente, para aquele momento de primeiro contato do AI com o cliente.

Imagine o seguinte: vc vai fazendo a reunião, com a ferramenta e, no fim dela, já apresenta algo inicial pra ele olhar e dizer se é por ali ou não que ele imagina o que quer.

claro, nada que vá substituir a referência de um Axure para a áreaa de programação, na questão de escrever ali as funcionalidades (que foi, inclusive, a questão do tópico de Wireframes).

Mas que já vai deixar o cliente de bem com a empresa, isso vai!

Abs,
H

Hélio Eduardo Lopes
Arquiteto de Informação / Web Redator / Roteirista de HQs
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