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aifia-pt - Re: [AI] Dúvidas sobre o Arquiteto de Informação

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Subject: Arquitetura da Informação (em Português)

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  • From: Cristiane Lindner <cristiane_lindner AT yahoo.com.br>
  • To: Arquitetura da Informação (em Português) <aifia-pt AT lists.ibiblio.org>
  • Subject: Re: [AI] Dúvidas sobre o Arquiteto de Informação
  • Date: Thu, 11 Jun 2009 22:40:58 -0300

Bacana essa discussão, desde q comecei a estudar mais a fundo um assunto ou outro (profissionalmente falando), noto a tendência de alguns em definir de forma determinista certos papeis de uma ou outra área. Mas o q mais vejo s seres humanos ultrapassando seus próprios limites. Nada além disso. Da Vinci era físico, engenheiro, escultor e artista plástico, entre outras coisas. 

Acho q é importante segmentar as funções de cada área? Claro q sim. Profissionalmente tb é importante por várias questões como gerenciamento de projeto ou ROI, organizar processos e produção, claro q sim. No entanto eu concordo com o Fabio, na prática todos os títulos ou segmentações ou determinações de onde vem e para onde vai cada função, ou cada nome q se dá a um profissional fica irrelevante se vc trabalha em prol de objetivos comuns, melhorar a qualidade técnica do q está produzindo e a experiência pra quem vai utilizar. 

Willian, meu conselho é n se prenda nas limitações de cada área, muito pelo contrário, o conhecimento n tem barreiras ou limitações, nós (seres humanos) é q precisamos classificar as coisas pra caber em nossas cabeças. Se entender uma interface a partir da experiência do usuário é o q te inspira a pesquisar, a saber mais, a entender como melhorar o mundo em sua volta, vai em frente e n ligue se alguém te disser q isso é coisa de AI, ou UX ou qq coisa q limite sua visão sobre o conhecimento e lhe impeça de alcançar seus objetivos. 

Agora, o pessoal aqui da lista tem sempre excelentes livros, sites e outras referências q podem te levar a esse conhecimento específico, acredito q muitos já ajudaram vc a entender as ramificações do q entendemos como AI. No caso, quanto ao assunto q comentou ser mais de seu interesse, tenho escutado muito em palestras de fora do brasil (canada, usa, londres) o pessoal falar em "Design de Experiência". Tem-se direcionado esse termo pra todos os profissionais q de uma forma ou de outra trabalham com interfaces, seja de um celular, de um software, de um monitor tuchscreen, até controle remoto, a idéia é a experiência e sempre vem atrelada a algum avanço científico/tecnológico pelo q eu pude perceber. E o científico sempre vem na frente, quer dizer a base para a criatividade é a pesquisa científica. Isso é um problema sério no nosso país, a pesquisa científica tem recursos limitados, normalmente está atrelada à um objetivo comercial e não puramente a pesquisa, n estou generalizando, se alguém já pensou descer a lenha, n estou sendo pessimista qto ao nosso querido país. Ressalto apenas q outras áreas q tem mais recursos do q a nossa já tem dificuldade de produzir pesquisas científicas com qualidade, profundidade e sem estar diretamente patrocinada pelo capitalismo.

Eu vi uma palestra outra vez, de um cientista (neurocirurgião), q estava pesquisando, e tendo êxito, em estimular os sentidos como olfato ou paladar através de estímulos elétricos e químicos, puramente. Pensei, finalmente, a tal da realidade virtual. A pessoa fechava os olhos e ele então estimulava certa parte de seu cérebro enviando imagens e em outra parte ele enviava sons e outra cheiros. Como sabemos nós n sentimos cheiro c o nariz ou vemos com os olhos, estes órgão são apenas receptores. É o cérebro q interpreta, organiza, classifica e retém essas informações. E ele mesmo descreveu o uso de suas pesquisas, além é claro de ajudar quem tem problemas físicos, melhorar a experiência das pessoas ao utilizarem a tecnologia, se conectarem na internet, se relacionarem, conversarem umas com as outras, quer dizer um dia vc poderá entrar no msn pq fechou os olhos e pensou em uma pessoa x e falar com ela q está em Paris num café e realmente sentir q vc está lá com essa pessoa, sem sair da onde está, tudo a partir de estímulos elétricos. Agora se esse for o caso como imaginamos uma interface q controle essa realidade virtual? Será uma interface agora necessária? E esse cientista é um neuro ou um designer de experiências? De uma certa forma tb é um arquiteto de informação, pq ele está tentando entender como nosso cérebro arquiteta a informação q ele armazena e coordena. Podendo assim conversar diretamente com e através do pensamento. Anyway, ele foi em busca de uma necessidade em melhorar a vida das pessoas e está conseguindo isso através de um caminho para o conhecimento q o inspirou a isso ... 

Meu objetivo aqui foi falar sem imposições ou determinismos, mas explorar apenas um de vários pontos de vista q quis compartilhar com vcs.

Abraços

Cristiane


On May 21, 2009, at 10:03 PM, Fabio Palamedi wrote:

Ola =)

Não, não tive propostas da área que citei.

Me diz uma coisa? Se isso fosse uma realidade, que as duas coisas são bem diferentes, então, porque só sabe a definição de design de interação, quem esta envolvido com a academia? No mercado, a pratica é essa? Quem chega no mercado, sabe exatamente isso???? Grande coisa, ensinarmos na academia, as delimitações de onde termina uma coisa, e onde começa outra, se no mercado, a história é diferente. Eu ainda disse, no inicio do meu discurso, que era puro empirismo. Não citei ninguém, não apresentei nenhuma tese sobre o assunto.

Até onde sei, os únicos que precisam ir a fundo de tudo, são acadêmicos e pesquisadores.

Encerro minha participação neste e-mail. Maiores "correções", podem ser enviadas, pelo meu e-mail =)




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2009/5/21 Frederick van Amstel <usabilidoido AT gmail.com>
> O que acho que deveriamos mesmo nos perguntar é:
>
> - Como seria o trabalho de um arquiteto de informação, em desenvolver
> sistemas de organização em ambientes colaborativos que se auto-ajustam ao
> conteúdo fornecido pela comunidade, que possui uma cultura unica, valores e
> simbolos, e como essa informação pode ser relevante para outras comunidades
> que tambem possuem cultura, valores e simbolos distintos, e muita vezes
> conflitantes?
> - Como seria o trabalho do designer de interação, projetando a interação em
> sistemas robóticos, na industria da cirurgia a distância?
> - Como o designer de interface pode projetar uma interface, em um ambiente
> de projeção holográfico ?

Concordo que temos ancorar a prática antes de definir as áreas, mas
você só enxerga tais perguntas porque teve contato com uma proposta de
área.

Quando escolhemos uma definição, escolhemos também o tipo de pergunta
que faremos e as respostas, claro, terão consequências efetivas.

As perguntas que o Carlos fez são típicas do Design de Interação e não
da Arquitetura da Informação e o Harlley corretamente indicou ele a
conhecer o assunto. Para quem faz as duas coisas ao mesmo tempo pode
parecer que é a mesma coisa, mas para quem vai a fundo vê que é bem
diferente.

--
.
.{ Frederick van Amstel }. Curitiba ´´ PR
¶ ...''''''''''|| www.usabilidoido.com.br
Instituto www.faberludens.com.br
.
MSN e Gtalk usabilidoido AT gmail.com
\\...................
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