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Subject: Arquitetura da Informação (em Português)
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- From: Irapuan Martinez <ira AT hypergraph.com.br>
- To: Thais Mattoso <mattoso AT gmail.com>, Arquitetura da Informação em Português <aifia-pt AT lists.ibiblio.org>
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- Subject: [AIfIA-pt] Re: RIA - Rich Internet Application
- Date: Thu, 09 Dec 2004 21:53:29 -0200
At 12:14 9/12/2004 -0200, Thais Mattoso wrote:
"O conceito de RIA surgiu com eles e está realmente fazendo mudanças impressionantes no ambiente digital. Trata-se de uma ferramenta poderosa, porém não foi investido muito em publicidade para divulgação do conceito. Sendo assim, criamos o site Macrocenter (http://www.macrocenter.com.br/), como o epicentro de uma campanha atual focada justamente no boca-a-boca, no marketing viral. Teremos ações mensais de geração de boca-a-boca... é uma maneira planejada de divulgar algo, e está sendo um dos projetos mais divertidos que eu já participei."
Marketing viral? Precisaria duma epidemia para o RIA decolar.
RIA é conceito marketeiro para vender software - Lembram do DHTMLzone, pra vender o Dreamweaver? RIA é pra vender Flash e o Flex. Este último, foi lançado custando a bagatela de US$ 12 mil por processador. Hoje em dia, salvo engano, há casos aonde um desconto é dado. Não sei ao certo, não tive interesse em acompanhar isto.
E quanto ao conteúdo? Não entendo exatamente por que chamam de "internet rica". Flash, como se sabe, só funciona em plataformas aonde foi portado o player. Hoje um monopólio (monopólio gente, ou seja, uma condição que não é a ideal) favorece o player ser onipresente, portando, vamos ter boa vontade e desconsiderar que o player existe apenas para Win e Mac. O resto, o player destoa dos que são oferecidos para esta primeira plataforma.
Pois bem, pegando o exemplo do Globo Media Center. No comercial, uma gostosinha qualquer do staff globar pergunta "pra quê serve sua banda larga sem o GMC". Ela deveria ter emendado "pra quê serve também seu computador com processamento e memória de vÃdeo folgada". Em computadores atualizadÃssimos de produtoras, aquilo roda suave como azeite. Em computadores mais antigos, engripa como manteiga.
Dizem que o Flash é rico. Seria o conteúdo em HTML pobre?
Flash tem essa caracterÃstica: Você está restrito ao que o desenvolvedor criou. Se os links abrem na janela corrente ou em novas janelas, não está na mão controlar isso, quem controla é o web designer. Deep links? Selecionar textos? Bookmarkear uma página? Zoom font? Chavear estilos? Boormarklets? Barras de rolagens movidas ao scrollwheel do mouse? Conteúdo acessÃvel a qualquer resolução de vÃdeo? Style media types? Separação de informação da formatação? Acessiiblidade? Indexabilidade?
Nada disso é suportado - salvo se o desenvolvedor do Flash gastou horas de produção desenvolvendo estas interações. No HTML, essas coisas podem ser consideradas inerentes ao formato.
Oh, claro, o HTML não tem texto voando, intermináveis transições e nem som. Dado o tempo que isso nos despediça, abençoado HTML.
Diante de tantas restrições que o Flash imputa ao usuário, ele merece ser chamado de "rico"?
Restrict Internet Applications, isso sim.
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[AIfIA-pt] RIA - Rich Internet Application,
Thais Mattoso, 12/09/2004
- Re: [AIfIA-pt] RIA - Rich Internet Application, Pablo Ibarrolaza, 12/09/2004
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[AIfIA-pt] Re: RIA - Rich Internet Application,
Irapuan Martinez, 12/09/2004
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Re: [AIfIA-pt] Re: RIA - Rich Internet Application,
Juan Maiz, 12/09/2004
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Re: [AIfIA-pt] Re: RIA - Rich Internet Application,
Côcu, 12/09/2004
- Re: [AIfIA-pt] Re: RIA - Rich Internet Application, Fred van Amstel, 12/10/2004
- [AIfIA-pt] Re: RIA - Rich Internet Application, Irapuan Martinez, 12/14/2004
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Re: [AIfIA-pt] Re: RIA - Rich Internet Application,
Côcu, 12/09/2004
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Re: [AIfIA-pt] Re: RIA - Rich Internet Application,
Juan Maiz, 12/09/2004
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