Arquitetura da Informa��o (em Portugu�s)

[Felipe Accorsi <accorsi.f AT gmail.com>]

Infelizmente,

Também temos profissionais FRACOS pedindo muita grana para trabalhar.

=/

[]`s
@felipeAccorsi

Em 25 de março de 2011 00:41, Isabela Abrantes <bela.abrantes AT gmail.com> escreveu:

O que eu vejo na prática é que porque a oferta é grande e a área relativamente "recente" os profissionais que procuram cargo de jr são os com pouca ou nenhuma experiência profissional na área... 

Em pouco tempo um profissional "júnior" com um pouco mais de experiência já vai pra uma vaga equivalente a de pleno....

Por outro lado, tem muita gente que quer entrar na área, e aí acaba começando por uma pós... esse profissional quer começar com um salário compatível com a sua formação acadêmica, mas dificilmente enquanto uma empresa, você consegue confiar só nessa formação pra contratar esse profissional... Um dos motivos pra isso é que principalmente nas áreas relacionadas ao mundo digital, a academia está seriamente defasada com o mercado...

Sobre salários, não acho que são mal remuneradas... pelo contrário, acho que a ascensão salarial é bastante rápida pra maioria dos profissionais (principalmente para o mercado de AI)...

E comparadas a salários de outras áreas de comunicação, como jornalismo, por exemplo, acho que estamos bem "melhor" nesse quesito...

Um outro ponto, é que obviamente, a maioria das vagas que circulam são mesmo pra júnior e com salários menores, pois para os cargos maiores, normalmente tende-se a buscar indicações antes de deixar essa vaga pública... Isso também está bastante relacionado com o que eu mencionei acima: a academia não dá o embasamento suficiente para garantir a qualidade do profissional, o que leva a tendência de escolher profissionais através de sua experiência ou rede de contatos...

Em resumo é isso:

- No nosso mercado, qualificação profissional é bem menos avaliada pela formação acadêmica do que pela experiência profissional. Isso é uma tendência do mercado digital (e ouso falar que é uma tendência mais forte em São Paulo do que em outros lugares, mas isso é achismo meu).

- O piso está no chão, mas o nível também... é muito díficil medir qualidade / requisitos mínimos... mas se a pessoa for boa e interessada, pode aceitar uma vaga dessas e em pouco tempo terá oportunidade de mudar de emprego.

- Não existe muitas formas de medir qualidade hoje (principalmente em UX / AI). Não é muito fácil, por exemplo, "aplicar um teste" para ver se o cara é um bom ux... sendo assim as empresas ou procuram indicações ou tendem a contratar esses profissionais como freela durante um "período de experiência". Tem muita gente que sai achando que isso é sigla da moda e coloca UX na sua descrição de skills só porque leu o "Não me faça pensar"... 

- E por último, o óbvio ululante: ninguém entra por cima, em mercado nenhum. :)

Em 25 de março de 2011 00:02, Ricardo Tomasi <ricardobeat AT gmail.com> escreveu:

Na minha opinião o maior problema é a (des)valorização da profissão (vale pra design/AI/desenvolvimento). Empresas que entendem o valor do profissional estão pagando bem. Mas a demanda é muito grande, então o nível exigido pela maioria é baixo. O salário de uma certa forma reflete a expectativa de qualidade do trabalho...

Em 24 de março de 2011 23:52, Íris Jacomino <irisjacomino AT gmail.com> escreveu:

Marcelo e Henrique,

O mercado mostra-se aquecido quando existe mais oferta do que profissionais, o que resulta em vagas bem remuneradas e oportunidades regadas de benefícios.

Um exemplo: mercado de engenharia.

Nossa área? Façam uma busca na catho por design, webdesign, desenvolvedor front end de acordo com a faixa salarial. Quantos vcs acham que deveríamos ganhar? 3000? 4000?

Bem, a maior parte das vagas oferecem o salário de 1200 com benefícios. ( ou menos)

As empresas supõem que todos os profissonais são jrs?

Não, o que falta é piso salarial. E o piso tá no chão. 

Talvez esbarramos na falta de sindicato e na ausência de alguma proteção legal para profissionais de ti e comunicação que estabeleça um salário base para jrs, seniors, etc.

Mas esse dado "mercado aquecido" é muito relativo. Acrescento um infelizmente no final deste comentário,

Íris

Em 24/03/2011, às 22:34, Henrique Garcia <henrique AT e-midia.com> escreveu:

Oi Marcelo

Pense numa pessoa que vai numa entrevista em outra cidade, rala pra se capacitar, mostrar portfolio, mostrar disposição e encontra isso: não aceito.

Sobre o mercado estar aquecido - é visível - pelo número de ofertas que aparecem aqui é exemplo.

Mas nem todas as empresas estão com "mentalidades saudáveis" para oferecer o $$$ devido (mas tudo bem, tem tanta gente precisando ser junior que uma hora aparece né).

Será que este tb não é um motivo de "faltar profissionais"?

@henriquegarcia

Em 24 de março de 2011 21:46, Marcelo Linhares <marcelolinhares AT gmail.com> escreveu:

> Sem querer causar polêmicas (até pq é sobre outro assunto) mas a situação não anda fácil.

Já criou ;-)

> Resultado: é claro que vc aceita!

Em que mercado que você está?
Se nos últimos 4 meses você tivesse precisado de um AI, não falaria isto ;-)

O mercado está bom, aquecido, faltam profissionais!
Enfim... a lei da oferta x procura está favorecendo o empregado e não
o empregador !

--
Marcelo Linhares
Pessoal -> marcelolinhares.com
http://sobo.la // Tudo sobre o seu time
Procurando vagas em TI ? http://www.vagasem.info |
http://twitter.com/vagaseminfo

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