Arquitetura da Informação (em Português)

[André Malheiro <andre.malheiro AT gmail.com>]

a busca integrada até oferece filtros para selecionar os resultados, mas os recursos são muito limitados. concordo inteiramente que o portal pode e deve ser melhorado.Â

quanto a usar o lattes como login, é uma outra briga complexa, pq os logins hoje são vinculados à instituição de ensino. e o número de licenças tem um peso no valor pago pela capes na compra das publicações. então tem um aspecto de negócio que vai além dos aspectos técnico e de interação. mas o lattes tem um potencial de formar uma rede social de pesquisa que renderia um novo projeto inteiro.

acho que tem uma questão aí que é definidora: se vc for ver o portal da capes como instrumento de descoberta, o google vai sempre ganhar de lavada. mas se vc vir o portal como instrumento de recuperação, vejo o scholar e a capes funcionando de forma complementar. é uma questão de paradigma.

desejo sucesso na sua pesquisa. meus questionamentos são no sentido de contribuir.

abraços.

2010/10/6 Rafael Marinho <rafaelmarinho71 AT gmail.com>

Olá André, você tem razão e sua explicação é bem consistente, no entanto muitos títulos de periódicos que a CAPES disponibiliza já são de acesso livre. No caso da Ciência da Informação, onde atuo títulos como a Datagramazero, Revista Ciência da Informação, Perspectivas em ciência da informação e a Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação pode-se pesquisar diretamente. Inclusive a multidisciplinar Scielo

Não me refiro aqui nesse momento a indexação de multiplas bases, mas sim em possuirmos um portal federal para disponibilização de informações cientificas, sendo que algumas dessas bases (não sei quantas por area do conhecimento) são gratuitas em sua essencia.

A proposta do Portal CAPES é muito importante, daí a minha escolha em tê-lo como objeto de pesquisa, no entanto o que eu comentei foi justamente o comentario que ouço de professores e pesquisadores "É muito dificil utilizar o portal" "Não consigo encontrar nada nele" e "O google é muito mais facil quando eu ja conheco a base"

Todas as baes são indexadas realmente e é isso que a Biblioteconomia faz tecnicamente falando. As bases são diversas sim, mas mantem em comum criterios de indexação, mas específicamente o uso de Tesauros ou Vocabulários Controlados ou Listas de Cabeçalhos de Assuntos

TE (Termo Específico) – NT (Narrower Term)

TG (Termo Geral) – BT (Broader Term) -

TR (Termo Relacionado) – RT (Related Term)

Isso é usado em diversos sistemas de classificação facetados sobre tudo as bases de dados cientificas nacionais e estrangeiras. Talvez (isso eu não sei) seja uma limitação do software usado no Portal CAPES para ter uma interoperabilidade entre as bases.

Ao utilizar a Busca Integrada oo número de resultados retonados é enorme. Sem opção de filtrar.

Quanto à disponibilização do conteúdo. TODOS os pesquisadores brasileiros vinculados á alguma universidade ou centro de pesquisa precisa ter o Curriculo Lattes do CNPq. Esse login poderia ser utilizado para acesso ao portal e aos conteudos das bases assinadas.

Minha intenção não é criticar o Portal nem a reformulação feita, reconheço que o mesmo está muito melhor do que antes, era sofrível fazer qualquer coisa na versão anterior.

Mas na pesquisa preciso ser crítico para entender a mecanica do que estou pesquisando, se não fizer isso serio cobrado por não ter feito no momento da defesa. E isso eu não quero ne? heheh

2010/10/6 André Malheiro <andre.malheiro AT gmail.com>

mas não dá para comparar os periódicos da capes com o google scholar ou a base de teses da usp. são criaturas bastante diferentes.

o objetivo principal do portal da capes é indexar em uma mesma busca o conteúdo das bases que é comprado pela capes e disponibilizado em acesso restrito. o próprio acesso livre é um subproduto do projeto central.

claro que o google é mais fácil de usar. mas o desafio tecnológico principal da capes é o controle de acesso integrado a cada uma das bases compradas e a busca integrada dentro desse universo altamente heterogêneo, porém de acesso restrito. pelo single sign-on do portal da capes, vc já entra logado no site do publicador e tem acesso ao arquivo do artigo. isso, o google não poderia resolver.

já a biblioteca de teses da usp é um universo infinitamente mais limitado. busca customizada do google resolve ali, desde que vc não precise especificar os campos da busca.

2010/10/4 Rafael Marinho <rafaelmarinho71 AT gmail.com>

Realmente ricando, voce tem toda razão, não consigo lembrar dde nenhum portal academico que tenha tido grande desenvolvimento no periodo supracitado.

Mas o Portal CAPES é sem duvida um grande avanço (na proposta) mas no uso acredito que ainda seja pouco como era na versão anterior.

Eu fiz varios testes com o portal, utilizei o sistema de busca (um pouco confuso) e tentei o google academico. Qual foi o resultado? praticamente o mesmo, o Google recuperou os mesmos conteudos... Na verdade (desculpe expressar uma opnião tão particular) mas parece que mantemos apenas a licença de uso dos conteudos e nao um Portal que propicia o acesso à informação cientifica.

Não sei se você chegou a testar o sistema de busca, o Portal Capes promete realizar uma busca em multiplas bases no entanto so realiza uma pesquisa simples e global com retorno de pelo menos 100.000 resultados, é impraticável.

Ele nao dispensa o acesso as bases que mantem os artigos, patentes etc. Ou seja, mesmo tendo esse portal, precisaremos ir a O'riely a Emerald, Scopus, e demais bases.

a biblioteca digital de teses e dissetações da USP (http://www.teses.usp.br/index.php?option=com_jumi&fileid=20&Itemid=96&lang=pt-br) utiliza uma busca customizada via Google para indexar seus conteudos (uma grande sacada)

Nesse trabalho que estou desenvolvendo apresento algumas possibilidades para melhoria do portal, e ver se a Capes acata e paramos de gastar tanto dinheiro para manter um portal desse para os pesquisadores brasileiros não utilizarem (ou subutilizarem) mas não os culpo. Também prefiro pesquisar no Google. Krug e Nielsen sempre estiveram certos...

2010/10/4 Ricardo Tomasi <ricardobeat AT gmail.com>

É que o "alto contraste" está na moda. Parece que disponibilizar uma versão de alto-contraste isenta o designer de usar um contraste adequado na versão normal... tenho visto isso com frequência. Além disso pouco ajuda ter uma versão de alta visibilidade mas usar marcação não-semântica, iframes, além da dificuldade de leitura na versão padrão.

Apesar disso, melhorou bastante, temos que reconhecer. A maioria dos sites da área acadêmica parou no tempo em 1999.

Em 4 de outubro de 2010 15:56, <kellycsg AT mineraldesign.com.br> escreveu:

Acho que o tamanho da fonte e a cor precisam ser maior e mais escura porque para leitura dificulta.

 

abs

 

Kelly Silva

Mineral Design

@kellycsg

 

From: Diego Maia

Sent: Monday, October 04, 2010 1:20 PM

To: Arquitetura da Informação (em Português)

Subject: Re: [AI] Novo Portal CAPES

Ainda vou navegar mais para poder comentar...

Mas esse botão "versao anterior" no topo, acho que o pessoal que fez nao estava muito seguro com o resultado...

Diego Maia
www.diegomaia.net.br

2010/10/4 Rafael Marinho <rafaelmarinho71 AT gmail.com>

Ola pessoal, estou desenvolvendo uma pesquisa de mestrado para o  portal de acesso livre da CAPES sua função é disponibilizar periódicos com textos completos, bases de dados referenciais com resumos, patentes, teses e dissertações em diversas áreas do conhecimento.

Ele passou por uma reformulação, e foi gasto cerca de 23 milhões de reais nesse processo (segundo nota da imprensa)

Quais as impressões de vocês sobre a arquitetura desse portal http://novo.periodicos.capes.gov.br 

atenciosamente,

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