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aifia-pt - [AI] Res: Res: Interface do quiosque de coleta de passagem de trem - UK

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Subject: Arquitetura da Informação (em Português)

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  • From: Paulo de Tarso <x_ptfm AT yahoo.com.br>
  • To: Arquitetura da Informação (em Português) <aifia-pt AT lists.ibiblio.org>
  • Subject: [AI] Res: Res: Interface do quiosque de coleta de passagem de trem - UK
  • Date: Tue, 9 Feb 2010 06:57:20 -0800 (PST)

Nossa, que interessante, eu não conhecia a história do teclado QWERTY, muito interessante. Mas gente, é o exemplo que eu dei do celular: agora com os novos aparelhos touchscreen ou os modelos Blackberry da vida é que existem os teclados QWERTY nos dispositivos móveis, antes disso, era esse modelo sequencial, só que com 3 ou 4 letras agrupadas em uma mesma tecla.

Ou seja, se a avaliação da usabilidade de uma interface deve ser feita com base na utilização habitual de teclados, então quando surgiram os primeiros celulares isso também foi questionado sobre ir contra o modelo do teclado-padrão QWERTY? Acho que a maioria se adaptou bem, pelo menos nunca ouvi um relato de alguém que não tenha conseguido utilizar, mas o fato também é que, infelizmente, nunca todos os usuários estarão satisfeitos, pois uns já estão acostumados a utilizar dispositivos de uma maneira X, outros de uma maneira Y, e assim caminha a humanidade.

No meu humilde ponto de vista: um teclado alfabético no qual as letras são colocadas sequencialmente de acordo com o alfabeto romano, inicialmente podem até causar uma sensação estranha de "isso é estranho, é novo, não estou acostumado", mas não passa disso, pois basta os primeiros usos e já estará apto (eu acho). E tem outra, de repente pelo simples fato de estarem organizadas sequencialmente como no alfabeto, muitas pessoas que têm dificuldades em memorizar a posição das letras nos teclados QWERTY (esses sim eu já bastante, e de várias idades) podem até gostar mais desse modelo porque ela conhece a sequência do alfabeto, e quando ela precisar inserir o "q", ela sabe que vem depois do "p", que por sua vez está logo depois do "n", etc. Acredito que esse tipo de memorização seja mais fácil, as pessoas depois de clicarem na letra "a" umas cinco vezes, saberão que ela é a primeira, e mesmo porque ela é a primeira letra do alfabeto, e se cada linha do teclado for composta por cinco letras, aos poucos a associação de linhas x coluna será feita, memorizando as letras mais utilizadas e, consequentemente, a posição das letras subjacentes e adjacentes.

Não sei se fui muito longe, mas o que vocês acham?

E tem outra coisa, como nosso amigo Lucas da Costa disse em um dos e-mails anteriores, nós estamos acostumados com tudo isso, o que significa que não são todos (e muito menos, bem menos mesmo, a maioria). Essa observação dele nos remete justamente àqueles que ficam "catando milho", como ele disse, e que se as letras estivessem dispostas em uma sequência mais lógica para elas, talvez a frustração pela utilização seria menor...

Até!

Paulo de Tarso


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