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aifia-pt - Re: [AI] Cantos Arredondados

aifia-pt AT lists.ibiblio.org

Subject: Arquitetura da Informao (em Portugus)

List archive

Chronological Thread  
  • From: Leandro Medeiros <leoguime AT gmail.com>
  • To: aifia-pt AT lists.ibiblio.org
  • Subject: Re: [AI] Cantos Arredondados
  • Date: Fri, 31 Jul 2009 09:31:11 -0300

-

Oi Pessoal,

Então, fico muito feliz que realmente tenha bastante coisa pra falar desse assunto. Gostaria mesmo de agradecer por todas as respostas, inclusive as que trouxeram o embasamento teórico sobre o assunto, me esclareceram muito. Mas eu não quis dizer no texto que erra errado, ruim ou feio. A questão que quis levantar não era essa e até um certo tempo o pessoal entendeu isso. Ai depois começou a desvirtuar o assunto, pra questão do bem e do mal. Não é isso gente, não é uma questão de análise de uso ou não, até porque como disseram aqui, depende do projeto. 
O que eu queria mesmo era a opinião de vocês sobre outras soluções. Quais outros recursos que, na opinião de vocês, possam servir para o mesmo objetivo, já que muitos falam disso como se fosse a solução definitiva em uma interface pra deixa-la mais agradável. 
Uma colega aqui falou algo que gostei (desculpe, não me lembro o nome), com link de um blog que usa blocos de conteúdo bem separados, diminuindo a necessidade de linhas. Cores também, acho que alguém comentou e eu gosto. 

Mas obrigado mesmo pela exposição das ideias, estou aprendendo bastante aqui.

[]'s
---

2009/7/30 <aifia-pt-request AT lists.ibiblio.org>
Enviar submissões para a lista de discussão AIfIA-pt para
       aifia-pt AT lists.ibiblio.org

Para se cadastrar ou descadastrar via WWW, visite o endereço
       http://lists.ibiblio.org/mailman/listinfo/aifia-pt
ou, via email, envie uma mensagem com a palavra 'help' no assunto ou
corpo da mensagem para
       aifia-pt-request AT lists.ibiblio.org

Você poderá entrar em contato com a pessoa que gerencia a lista pelo
endereço
       aifia-pt-owner AT lists.ibiblio.org

Quando responder, por favor edite sua linha Assunto assim ela será
mais específica que "Re: Contents of AIfIA-pt digest..."

Ao responder, modifique o campo Assunto para refletir o conteúdo de sua mensagem.
_______________________________________________
Tópicos de Hoje:

  1. Re: Vaga - Programador PHP (Thiago Lima)
  2. Re: Cantos arredondados (Gino Rodrigues)
  3. Re: Cantos arredondados (Guilherme Lundgren)


---------- Mensagem encaminhada ----------
From: Thiago Lima <thi.lima AT gmail.com>
To: webees_br AT googlegroups.com, arqhp AT googlegroups.com, "Arquitetura da Informação (em Português)" <aifia-pt AT lists.ibiblio.org>
Date: Thu, 30 Jul 2009 18:42:34 -0300
Subject: Re: [AI] Vaga - Programador PHP
ERRATA, é pra Front-end Webdeveloper não Programador PHP

2009/7/30 Thiago Lima <thi.lima AT gmail.com>
pessoal, segue mais uma vaga aberta aqui na nossa startup . o local de trabalho é em blumenau/sc
 

Front-end Webdeveloper
Are you a superstar web developer with a passion for innovative, cutting-edge _javascript_? We are currently looking for a front-end web developer to join as one of our firsts employees. Eventials headquarter is in Blumenau-SC, Brazil, a great place to live.
 
Technical Requirements:
1-3 years PHP experience
3-5 years CSS experience
3-5 years _javascript_/DOM experience
1-3 years AJAX experience
Experience with contemporary _javascript_ frameworks (jquery,prototype)
Knowledge of Web 2.0 landscape (what sites do you use?)
Strong OO background is a big, big plus
If you feel you are a good fit for this position and ready to join an exclusive team, please send your resume to jobs AT eventials.com. Candidates with previous entrepreneurial experience preferred.



---------- Mensagem encaminhada ----------
From: Gino Rodrigues <ginorodrigues AT gmail.com>
To: "Arquitetura da Informação (em Português)" <aifia-pt AT lists.ibiblio.org>
Date: Thu, 30 Jul 2009 21:42:31 -0300
Subject: Re: [AI] Cantos arredondados
Realmente, a discussão está em nível teórico acadêmico, mas que mal há nisso? Somos especialistas, talvez nem todos em design, certo? Eu acompanho as discussões aqui exatamente pra me munir de bons argumentos, e usá-los no momento prático do mercado.

Aliás, essa não é a mesma relação de suporte que a academia dá ao mercado? Fico sempre intrigado com essa dicotomia que se prega aqui entre academia e prática. Eu me enriqueci como profissional através de trabalhos acadêmicos meus e de outros. Não vejo como opostos, excludentes, mas como lados da mesma moeda.


2009/7/30 Guilherme Lundgren <g.lundgren AT gmail.com>
É verdade... tem muita coisa que eu vejo aqui que é academia pura.

Todas essas regras de Gestalt, e bla bla bla, devem ser aplicadas quase subconscientemente no projeto, e não debatido a exaustão.

O cara deve se armar com as teorias para convertê-las através da prática em um produto excelente. E nao ficar debatendo como se fosse uma questão existencial, de vida ou morte, se deve usar cantos arredondados ou não. Depende do design!

Fala sério, alguem aqui é designer, natural-born designer? Esse tipo de coisa nao se discute nesse nivel de teoria. Se desenha e pronto... Para um projeto acadêmico acho que é bastante válida a discussão, mas pro dia a dia, é algo que encarece projetos, é contraproducente e na boa, nenhum cliente tá preocupado se tem uma linha ou não...




2009/7/30 Juliana Gaiba <julianagaiba AT gmail.com>
Sobre a discussão "linhas curvas" vs. "ângulos retos" vs. "pesquisas para justificar escolhas (muitas vezes absolutamente subjetivas) de design", acho válida a leitura da carta que o designer Douglas Bowman publicou ao se demitir do Google (ele agora é diretor de criação no Twitter). Foi bastante comentada na época, em março desse ano.


Destaco aqui um trecho bastante interessante:

Yes, it’s true that a team at Google couldn’t decide between two blues, so they’re testing 41 shades between each blue to see which one performs better. I had a recent debate over whether a border should be 3, 4 or 5 pixels wide, and was asked to prove my case. I can’t operate in an environment like that. I’ve grown tired of debating such minuscule design decisions. There are more exciting design problems in this world to tackle.

Para quem tiver interesse em ler a carta completa: http://stopdesign.com/archive/2009/03/20/goodbye-google.html

Vale a reflexão :)


[]s,

2009/7/30 Bruno Pinheiro <brunopr AT pobox.com>

*** disclaimer: mensagem mal-humorada e ranzinza abaixo  ***

Como é comum à categoria, principalmente quando o assunto relaciona-se
mais ao campo do design, ficamos elocubrando sobre teorias e conceitos
que tanto servem para embasar como para refutar uma hipótese.
Esquivamo-nos de apresentar resultados numéricos que efetivamente
corroborem com a hipótese. Discussões como essa beiram a filosofia de
botequim, onde cada opinião tem igual importância: nenhuma. Diverte,
mas não leva ninguém a mudar de opinião.

Mesmo o link que o Harlley nos mandou trabalha nessa linha. Texto bem
escrito, lógico, mas sem qualquer base cientifica para validar as
hipóteses apresentadas. Por isso Jakob Nielsen se destaca. Ainda que
se discorde de suas generalizações, seu trabalho é sempre resultado de
pequisas que seguem métodos científicos e procedimentos estatíscos.

abs
Bruno Pinheiro


2009/7/30 Harlley R. Oliveira <harlley AT gmail.com>:
> Aqui neste link tem um texto muito interessante sobre este assunto, do ponto
> de vista cognitivo, os cantos arredondados são literalmente mais fáceis para
> os nossos olhos.
> Vale a pena dar uma lida:
> http://www.uiandus.com/2009/07/27/theories/realizations-of-rounded-rectangles/
>
> :::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
> Harlley R. Oliveira
> twitter.com/harlley
> webtoo.com.br
>
>
> 2009/7/30 Edgar Tanaka <edgartanaka AT gmail.com>
>>
>> Oi Luiz,
>>
>> Acho que num site com muito conteúdo seja mais difícil nao ter linhas mas
>> não digo também que é impossível. Parece que poucos tentaram por aí. :)
>>
>> Lembrei agora que o livro do Donald Norman, "Design Emocional", fala de
>> uma es'pécie de DNA emocional que os seres humanos tem e como existem
>> elementos que são agradáveis e desagradáveis a todos seres humanos. Todos
>> temos nossas diferenças culturais e pessoais mas no fundo somos todos
>> humanos também. Um dos elementos que diz agradáveis a todos são formas
>> arredondadas. Achei bem interessante isso. A lista completa é:
>>
>> warm, comfortably lit places,
>> temperate climate,
>> sweet tastes and smells,
>> bright, highly saturated hues,
>> “soothing” sounds and simple melodies and rhythms,
>> harmonious music and sounds,
>> caresses,
>> smiling faces,
>> rhythmic beats,
>> “attractive” people,
>> symmetrical objects,
>> rounded, smooth objects
>> “sensuous” feelings, sounds, and shapes.
>>
>> Edgar
>>
>> 2009/7/29 Gino Rodrigues <ginorodrigues AT gmail.com>
>>>
>>> Esta questão tem muita Arquitetura da Informação, mas a do Wurman lá nos
>>> anos 70, não a nossa aqui, pós-Urso Polar.
>>>
>>> Mesmo assim, antes de meus pitacos semióticos, lembrarei: estamos
>>> julgando estruturas extremamente discretas, com efeito baixíssimo na leitura
>>> espontânea (não-analítica) de texto e imagens em páginas da web.
>>>
>>> Duvido desse consenso sobre "leveza". Linhas curvas em geral se
>>> assemelham à representação humana, porque é quase sempre com elas que
>>> escrevemos e desenhamos, e além disso, a transição arredondada entre linhas
>>> perpendiculares suaviza o ponto de tensão criado pelo contraste de direção
>>> entre elas. Mas arredondamentos em linhas pouquíssimo perceptíveis tem pouco
>>> impacto na "leveza" de uma interface
>>>
>>> No site em questão, bbc.com, 99% dos contornos realmente marcantes
>>> (destaques azuis, imagens, todo rodapé e a própria marca) são agudos. Os
>>> contornos do conteúdo me parecem necessários pra dar visibilidade às áreas
>>> arrastáveis (funcionalidade também polêmica noutro tópico). Para compensar a
>>> necessidade criada, as caixas têm cantos arredondados e baixíssimo contraste
>>> de cor sobre o fundo, pra que ultrapassem minimamente o limiar perceptivo.
>>> Todo resto faz uso de alto contraste de cor, com visível tendência para
>>> cantos agudos.
>>>
>>> Nem entro no mérito estético, porque isso é papo comprovadamente sem fim:
>>> essa "leveza" é sempre positiva, ou sempre um objetivo? E a "beleza" também?
>>> Mas o que é mesmo "belo"? E por aí vai ...
>>>
>>> Concordo aqui com o Luiz; a única regra é "não há regras pré-determinadas
>>> na web além da coerência". Tudo depende.
>>>
>>> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
>>> Ao responder, elimine o texto não essencial
>>> de mensagens anteriores e evite formatação.
>>>
>>> Lista de discussão AIfIA-pt
>>> AIfIA-pt AT lists.ibiblio.org
>>> Arquitetura de Informação em Português
>>> http://lists.ibiblio.org/mailman/listinfo/aifia-pt
>>
>>
>> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
>> Ao responder, elimine o texto não essencial
>> de mensagens anteriores e evite formatação.
>>
>> Lista de discussão AIfIA-pt
>> AIfIA-pt AT lists.ibiblio.org
>> Arquitetura de Informação em Português
>> http://lists.ibiblio.org/mailman/listinfo/aifia-pt
>
>
> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
> Ao responder, elimine o texto não essencial
> de mensagens anteriores e evite formatação.
>
> Lista de discussão AIfIA-pt
> AIfIA-pt AT lists.ibiblio.org
> Arquitetura de Informação em Português
> http://lists.ibiblio.org/mailman/listinfo/aifia-pt
>
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Juliana Gaiba
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Mobile: +55 (81) 9979-0420

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Guilherme Lundgren
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From: Guilherme Lundgren <g.lundgren AT gmail.com>
To: "Arquitetura da Informação (em Português)" <aifia-pt AT lists.ibiblio.org>
Date: Thu, 30 Jul 2009 22:19:13 -0300
Subject: Re: [AI] Cantos arredondados
A academia na verdade nos ensina a perguntar, questionar... ela dá uma paulada e abre a cabeça daquele moleque de 17 anos q entra na faculdade com aquela visão engessada de educação decoreba ensinada na escola.

A teoria ensinada na faculdade, principalmente num curso de altissima subjetividade como design, por exemplo, serve mais para voce ter uma noção do que pode ser feito, serve pra expandir o teu horizonte, tua visão do problema. Voce se arma com toda essa teoria de forma subconsciente e automatica [como dirigir um carro] e a experiência te dá velocidade para concluir esse trinomio problema-solucao-excelencia.

O que eu quero dizer é que fica óbvio - com a experiência - a decisão de que design vc quer pra tal cliente. Do que ele precisa, visualmente, sem ter que parar para longas reflexões sobre usar um canto arredondado.

O mundo anda muito rápido, a sociedade quer o futuro pra ontem, sempre.

E na boa, se vcs tem clientes que dão este tempo todo de reflexão, me indiquem onde estão! :)

Abs,

G Lundgren

2009/7/30 Gino Rodrigues <ginorodrigues AT gmail.com>
Realmente, a discussão está em nível teórico acadêmico, mas que mal há nisso? Somos especialistas, talvez nem todos em design, certo? Eu acompanho as discussões aqui exatamente pra me munir de bons argumentos, e usá-los no momento prático do mercado.

Aliás, essa não é a mesma relação de suporte que a academia dá ao mercado? Fico sempre intrigado com essa dicotomia que se prega aqui entre academia e prática. Eu me enriqueci como profissional através de trabalhos acadêmicos meus e de outros. Não vejo como opostos, excludentes, mas como lados da mesma moeda.


2009/7/30 Guilherme Lundgren <g.lundgren AT gmail.com>

É verdade... tem muita coisa que eu vejo aqui que é academia pura.

Todas essas regras de Gestalt, e bla bla bla, devem ser aplicadas quase subconscientemente no projeto, e não debatido a exaustão.

O cara deve se armar com as teorias para convertê-las através da prática em um produto excelente. E nao ficar debatendo como se fosse uma questão existencial, de vida ou morte, se deve usar cantos arredondados ou não. Depende do design!

Fala sério, alguem aqui é designer, natural-born designer? Esse tipo de coisa nao se discute nesse nivel de teoria. Se desenha e pronto... Para um projeto acadêmico acho que é bastante válida a discussão, mas pro dia a dia, é algo que encarece projetos, é contraproducente e na boa, nenhum cliente tá preocupado se tem uma linha ou não...




2009/7/30 Juliana Gaiba <julianagaiba AT gmail.com>
Sobre a discussão "linhas curvas" vs. "ângulos retos" vs. "pesquisas para justificar escolhas (muitas vezes absolutamente subjetivas) de design", acho válida a leitura da carta que o designer Douglas Bowman publicou ao se demitir do Google (ele agora é diretor de criação no Twitter). Foi bastante comentada na época, em março desse ano.


Destaco aqui um trecho bastante interessante:

Yes, it’s true that a team at Google couldn’t decide between two blues, so they’re testing 41 shades between each blue to see which one performs better. I had a recent debate over whether a border should be 3, 4 or 5 pixels wide, and was asked to prove my case. I can’t operate in an environment like that. I’ve grown tired of debating such minuscule design decisions. There are more exciting design problems in this world to tackle.

Para quem tiver interesse em ler a carta completa: http://stopdesign.com/archive/2009/03/20/goodbye-google.html

Vale a reflexão :)


[]s,

2009/7/30 Bruno Pinheiro <brunopr AT pobox.com>

*** disclaimer: mensagem mal-humorada e ranzinza abaixo  ***

Como é comum à categoria, principalmente quando o assunto relaciona-se
mais ao campo do design, ficamos elocubrando sobre teorias e conceitos
que tanto servem para embasar como para refutar uma hipótese.
Esquivamo-nos de apresentar resultados numéricos que efetivamente
corroborem com a hipótese. Discussões como essa beiram a filosofia de
botequim, onde cada opinião tem igual importância: nenhuma. Diverte,
mas não leva ninguém a mudar de opinião.

Mesmo o link que o Harlley nos mandou trabalha nessa linha. Texto bem
escrito, lógico, mas sem qualquer base cientifica para validar as
hipóteses apresentadas. Por isso Jakob Nielsen se destaca. Ainda que
se discorde de suas generalizações, seu trabalho é sempre resultado de
pequisas que seguem métodos científicos e procedimentos estatíscos.

abs
Bruno Pinheiro


2009/7/30 Harlley R. Oliveira <harlley AT gmail.com>:
> Aqui neste link tem um texto muito interessante sobre este assunto, do ponto
> de vista cognitivo, os cantos arredondados são literalmente mais fáceis para
> os nossos olhos.
> Vale a pena dar uma lida:
> http://www.uiandus.com/2009/07/27/theories/realizations-of-rounded-rectangles/
>
> :::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
> Harlley R. Oliveira
> twitter.com/harlley
> webtoo.com.br
>
>
> 2009/7/30 Edgar Tanaka <edgartanaka AT gmail.com>
>>
>> Oi Luiz,
>>
>> Acho que num site com muito conteúdo seja mais difícil nao ter linhas mas
>> não digo também que é impossível. Parece que poucos tentaram por aí. :)
>>
>> Lembrei agora que o livro do Donald Norman, "Design Emocional", fala de
>> uma es'pécie de DNA emocional que os seres humanos tem e como existem
>> elementos que são agradáveis e desagradáveis a todos seres humanos. Todos
>> temos nossas diferenças culturais e pessoais mas no fundo somos todos
>> humanos também. Um dos elementos que diz agradáveis a todos são formas
>> arredondadas. Achei bem interessante isso. A lista completa é:
>>
>> warm, comfortably lit places,
>> temperate climate,
>> sweet tastes and smells,
>> bright, highly saturated hues,
>> “soothing” sounds and simple melodies and rhythms,
>> harmonious music and sounds,
>> caresses,
>> smiling faces,
>> rhythmic beats,
>> “attractive” people,
>> symmetrical objects,
>> rounded, smooth objects
>> “sensuous” feelings, sounds, and shapes.
>>
>> Edgar
>>
>> 2009/7/29 Gino Rodrigues <ginorodrigues AT gmail.com>
>>>
>>> Esta questão tem muita Arquitetura da Informação, mas a do Wurman lá nos
>>> anos 70, não a nossa aqui, pós-Urso Polar.
>>>
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>>> julgando estruturas extremamente discretas, com efeito baixíssimo na leitura
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>>>
>>> Duvido desse consenso sobre "leveza". Linhas curvas em geral se
>>> assemelham à representação humana, porque é quase sempre com elas que
>>> escrevemos e desenhamos, e além disso, a transição arredondada entre linhas
>>> perpendiculares suaviza o ponto de tensão criado pelo contraste de direção
>>> entre elas. Mas arredondamentos em linhas pouquíssimo perceptíveis tem pouco
>>> impacto na "leveza" de uma interface
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>>> (destaques azuis, imagens, todo rodapé e a própria marca) são agudos. Os
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>>> necessidade criada, as caixas têm cantos arredondados e baixíssimo contraste
>>> de cor sobre o fundo, pra que ultrapassem minimamente o limiar perceptivo.
>>> Todo resto faz uso de alto contraste de cor, com visível tendência para
>>> cantos agudos.
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>>> Nem entro no mérito estético, porque isso é papo comprovadamente sem fim:
>>> essa "leveza" é sempre positiva, ou sempre um objetivo? E a "beleza" também?
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