Arquitetura da Informação (em Português)

[Irapuan Martinez <ira AT hypergraph.com.br>]

At 03:25 11/5/2005, Gilberto Prujansky wrote:
> > Se a cidade aonde este alguém está visitando tem apenas um quarteirão, um 
> > urbanista não se faz necessário, correto?
>
> Talvez sim. Voce quer que as pessoas percorram as lojas (ou links) em 
> volta do seu quarteirao no sentido horario ou anti-horario? De que ponto 
> ela parte? AI pode não só organizar como influenciar numa decisão do usuário.

Mas conduzir a experiência do usuário é coisa de web design da década 
passada. Se nos últimos anos o web design amadureceu, foi justamente 
compreendendo que ele deve disponibilizar informação acessível, para que o 
cliente a utilize da forma que achar conveniente.

Vejamos o Flash: Nele, o usuário está restringindo a fazer apenas o que o 
desenvolvedor projetou. No HTML, há maior liberdade: Zoom font, chavear 
estilos, abrir links em novas janelas (ou não), cute´n´past, salvar URLs de 
deep links, rodar clients com extensões, e por aí vai.

Compreendia que a AI não interferia nisto. Ela apenas hierarquizava o 
conteúdo, relevando o importante, descartando o irrelevante, e agrupando o 
que se assemelhava em termos universais. Como o usuário iria conduzir sua 
experiência, ia da preferência dele, como é inerente a web.


> Até num curriculum vitae a AI pode influenciar se vc tem as informacoes 
> necessarias. Ja reparou que a maioria das pessoas começa seu CV pelo seu 
> endereço e dados pessoais? Ja os profissionais de RH com trocentos CVs na 
> mesa pouco querem saber onde vc mora ou quale o seu CPF, querem saber logo 
> quale sua ultima experiencia e formacao.

Mas isso é questão de objetividade.

Em alguma peça objetiva é mérito da AI?