Arquitetura da Informação (em Português)

[wilian barros <wfbarr AT yahoo.com.br>]

Atenção! Isto é mera provocação!

Prezados AI's, boa noite!

 

Suponhamos que 5 ou mais cabeças auto-didatas desta lista, com ou sem diplomas de 3º grau( em qualquer área!) tenham em comum apenas, de início de conversa:

1- Saber fazer, conhecer e aplicar bem (acima da média) ferramentas de construção e arquitetura de site/web/informações e conteúdos multimídia como soluções coorporativas e organizacionais de marketing e comunicação institucional;

2-Que sua fonte de renda e de ocupação profissional seja este veículo de comunicação e seus desafios de interatividade;

3-Que tenham muitas histórias saborosas para narrar e descrever, todas claro, preservando o(s) cliente(s) e seus cases com criativas metáforas, metonímias e analogias sedutoras;

4-Possam sugerir ao final da obra, de forma informal e lúdica, portanto prazeirosa, descontraída e agregadora:

a- um Glossário de termos e conceitos de "uso prático" e um dialeto singular do(s) código(s) de comunicação variados, tanto entre os expertos como entre estes e os clientes;

b- um breve e ilustrado histórico, sinóptico da área, dos pioneiros, das referências nacionais e das influências alienígenas;

 

É um trabalho sem a estéril e brochante formalização acadêmica, porém direcionada para ela e os demais que desconhecem que "já tem gente trabalhando" em consolidar várias necessidades profissionais e de mercado, talvez até criando uma associação profissional futura etc. Sem Conselhos Regionais, por favor...

 

E aí? Quando poderei comprar este livro gente, AI's?

 

Por favor, o prefácio poderia ser do W. Olivetto, menos por ser corintiano (ARGH..) mas por sintetizar esta coisa do make-self, com muita cultura e sem academia!

 

Tenho um primo, Edmundo, fez ECA - PP- USP, entramos juntos em 85. Ele desistiu no 3º ano! Hoje é diretor de criação da sua empresa: casa designe! Ganhou dois prêmios e as vezes escreve no M&M (não é aquele doce...).

 

 

WFB

ps: sobre tags prefiro o termo etiqueta, pois ele representa qualquer objeto informacional, seja livros até links!

Rafael Ferraz <rafael AT dialeto.net> wrote:

É Igor, assim como vc sinto já isso na pele há anos. Mas para quem trabalha
na web a algum tempo deve se lembrar que o cliente já não quis pagar por
design, não quis pagar para ter um banco de dados ou um site dinâmico, coisas
que hoje parecem inconcebíveis. Acho que devemos assimilar as técnicas de AI
como ferramenta de trabalho e cabe a nós mostrar a que viemos e o quanto isso
é importante para o desenvolvimento de sistemas interativos(ou não) de
informação. O que eu acho importante é que nós, pessoas preocupadas com o
tema "Arquitetura da Informação", trabalhemos independente do "mercado" pagar
ou não, para a edificação conceitual e o firmamento da área de atuação
profissional no país. Corremos um risco de nós, os pioneiros, os autodidatas,
os que ousaram, em breve sermos preteridos enquanto profissionais por uma
leva de recém formados, que estudaram os conteúdos que ajudamos a construir,
a traduzir, a testar. E nós, espero, não estaremos mais tendo que explicar
por a + b a importância da aplicação de conceitos de ai ou tendo que
justificar o retorno financeiro
(http://www.boxesandarrows.com/archives/report_review_nielsennorman_groups_usa
bility_return_on_investment.php), ou explicar pro cara de ti que os nossos
blueprints são melhores do que o deles(rs...). O que é importante é que se
invista em capacitação e pesquisa, sou autodidata, tentei me formar em
biblioteconomia e ciência da informação, e apesar de não possuir o título e
saber do quanto sei(ou não sei) sobre o assunto, acho muito importante
valorizarmos a formação acadêmica e que as pessoas aprendam A.I. na escola,
que façam pesquisa e que entrem no mercado preparadas, felizes seremos quando
houverem cursos técnicos de arquitetura de informação assim como existem
cursos de webdesigners....

Grande abraço,



Rafael Ferraz
rafael AT dialeto.net
Dialeto Soluções de Interatividade
Rua Arthur de Azevedo, 1857 - Cj 54, São Paulo/SP
F. 55 11 30632149
http://www.dialeto.net

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> Concordo, com apenas uma ressalva: temos que ter cuidado para não
> replicarmos um modelo que existe lá fora e que pode não se encaixar
> na nossa realidade, por questões sociais, econômicas, culturais, sei
> lá. Lido muito com clientes Rafael, sou defensor de tudo que vc
> disse, mas quer saber? Eles estão se lixando pra teorias complexas,
> modelos mirabolantes, documentações que eles não conseguem
> entender. Eles querem é que vc mostre como vc vai estruturar o site
> dele e como isso vai fazer ele economizar $X ou ganhar $y. Na maior
> parte dos clientes, essa é a realidade.
>
> Acredito muito na AI como um dos principais componente de um projeto
> web, tenho 2 profissionais Arquitetos da Informação na minha equipe,
> estou contratando o 3o em breve (alguem se habilita? :-) tem um na
> lista que não consegui trazer, mas ainda vou ter o prazer de
> trabalhar com ele...:-) ), venho estudando o assunto há tempos e a
> fórmula que encontrei é tratar o assunto de forma prática.
> Modelagens? Diagramas extensos? Ok, mas só se o cliente pedir.
>
> []s
> Igor
>
> -----Mensagem original-----
> De: Rafael Ferraz [mailto:rafael AT dialeto.net]
> Enviada em: quinta-feira, 31 de julho de 2003 16:56
> Para: Arquitetura da Informacao em Portugues; 'Arquitetura da
> Informacao em Portugues' Assunto: [AIfIA-pt] Necessidade de conceito......
>
> Acho que embolou o meio de campo, estamos confundindo um pouco. Todo
> o esforço da AIFIA, TIA, Rosenfeld, box and arrows, Morville, eu, e
> até essa lista(acredito) é exatamente em transformar a disciplina
> Arquitetura de informação em algo prático, teorico e
> conceitualmente palpável, embasado, documentado, com métricas de
> avaliação de resultados, com metodologias de aplicação, etc. A
> construção teórica e conceitual da disciplina nada tem a ver com
> cerceamento de criatividade ou idéias, não está amarrada em
> processos de criação/produção gráfica ou tecnologica de agências e
> produtoras, está sim amarrada ao compromisso de formar profissionais,
> especialistas, professores e pesquisadores em AI. Vejam que existe
> e é muito presente o sentimento de quanto é importante e fundamental
> a conceituação teórica da área pela forma com que diversas
> universidades (lá fora) estão incorporando AI em seus programas, com
> cursos específícos ou afins
> (http://www.asis.org/Board/educationprograms.html) visando formar
> não o técnico em wireframes, mas o especialista em AI. A PUC Minas
> lançou um curso de pós na área, se é bom ou ruim não vem ao caso,
> mas já mostra um movimento
>
> em direção a educação, capacitação e pesquisa.
>
> Rafael Ferraz
> rafael AT dialeto.net
>
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> Ao responder, elimine o texto não essencial
> de mensagens anteriores e evite formatação.
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> AIfIA-pt mailing list
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