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aifia-pt - Re: [AI] Relatório Estratégico de AI

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Subject: Arquitetura da Informação (em Português)

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  • From: Bernardo Doré <berdore AT gmail.com>
  • To: Arquitetura da Informação (em Português) <aifia-pt AT lists.ibiblio.org>
  • Subject: Re: [AI] Relatório Estratégico de AI
  • Date: Wed, 25 Nov 2009 19:56:22 -0200

Luiz,

vou assumir o modelo que você propõe.

A missão e visão do site definitivamente não são definidas pelo AI. É um trabalho de gestão estratégica, não apenas de quem lida diretamente com comunicação mas da empresa como um todo. O AI deve respeitar a visão e a missão.

A pesquisa de audiência seria trabalho de analistas de comunicação ou marketing, por exemplo. Cabe ao AI, além de encaixar umas perguntinhas na pesquisa, projetar o site incorporando as conclusões. Um AI pode conduzir esse trabalho de pesquisa mas vai precisar de ajuda se não tiver experiência prévia nos outros campos.

Sem seguir todos pontos, acho que já deu pra entender. A conceituação a que me refiro é mais abrangente e multidisciplinar.

Sobre o tamanho, estamos falando de que? Páginas? Pessoas? Investimento? Estão relacionados mas não são necessariamente proporcionais. De qualquer forma, não sei te dar uma resposta que abrange todas as situações.

abcs

Bernardo

2009/11/25 Rafael Moraes <souza.moraes AT gmail.com>
Estamos em uma "era" de múltiplos aspectos estratégicos. Como assim? Para um projeto ter sucesso, aspectos como conteúdo, marketing (SEO, links patrocinados, relacionamento em redes sociais), UX e linguagem, para citar alguns, são decisivos. Na verdade, em qualquer projeto sempre existiram diversos aspectos a serem encarados como estratégicos. A diferença é que agora muitos deles se tornaram fator decisivo. É o caso da experiência do usuário. Ela é um fator crítico hoje. Antes da internet, se a experiência do consumidor com um produto não era bem projetada, a propaganda, a força de vendas ou a distribuição davam um jeito de empurrar o televisor (com o controle remoto que mais parecia uma calculadora científica) para dentro da casa do consumidor. Agora não. Bounce rate neles!

Mas como o ecossistema interno das organizações nunca acompanha o macroambiente - ainda mais em tempos totalmente novos e fugidios - as empresas continuam planejando exatamente da mesma forma. E confiando totalmente nos "criativos" ou correndo atrás das tendências (usar isso ou aquilo que viram em outros projetos). Por isso não há tempo nem espaço demarcado para AI como aspecto estratégico.

Basta ver as vagas que aparecem aqui na lista. Em 90% dos casos (cálculo meu) duas palavras resumem o que pedem: wireframes e Axure. 

* Aliás, eu fico embevecido ao ouvir entrevistador mencionar o Axure. É como se o software tivesse a capacidade de projetar sozinho um site ou aplicação com alguns cliques em botões.
** Acho que para mudar isso temos começar tentando deixar de lado esse termo "entregável". Isso tá mais para office-boy do que para estrategista/projetista. Intelligentsia não se entrega.

Rafael Moraes.

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Ao responder, elimine o texto não essencial
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